A jovem de 14 anos ferida na queda do ultraleve em que fazia o seu batismo de voo, a 1 de janeiro, em Beja, recusa responsabilidades no acidente que lhe foram atribuídas pelo piloto no depoimento deste ao Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA). Segundo apurou o CM, a menor diz que o homem de 66 anos ter-se-á sentido mal antes do embate da aeronave contra o solo e foi este a pedir-lhe para pegar nos comandos. O piloto contou ao GPIAA que Beatriz se terá assustado com o ruído, vibrações e velocidade durante a descolagem e puxou a manche (comandos) do ultraleve. O homem, amigo da família da menor, relatou que não conseguiu mais controlar a aeronave e esta caiu e incendiou-se. Beatriz tem uma versão oposta, que não relatou ao GPIAA por ainda aguardar a marcação da sua entrevista. Segundo a menor, o piloto teve uma indisposição durante a descolagem e pediu-lhe para ser ela – que nunca se sentara num ultraleve – a tomar a manche. Mas a jovem não percebeu as instruções, porque os auscultadores de comunicação entre piloto e passageiro estariam avariados. O piloto, diz a menor, terá "desmaiado" ainda antes do contacto da aeronave com o solo. Beatriz esteve internada vários dias (assim como o piloto, retirado inanimado por um popular). Ela sofreu queimaduras de segundo grau, uma fratura no crânio e duas vértebras partidas, tendo sido transportada para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, onde a família da menor soube que o ultraleve não tinha seguro. O piloto, no depoimento que prestou ao GPIAA, ainda na cama do hospital, assumiu não ter feito um ‘briefing’ (explicação) à passageira sobre a "atitude e comportamento" que esta deveria adotar a bordo.
Notícia retirada de Correio da Manhã
1 comentário:
irresponsável, as regras são para serem cumpridas por alguma razão!!!
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